Demandado a prover novas simulações para o RIMA – Relatório de Impacto no Meio Ambiente do licenciamento das zonas exploratórias da ExxonMobil, até o momento o órgão licenciador não se posicionou formalmente sobre o caso criando grande expectativa para uma região onde conflitos não faltam.

por Redação


O INFOSÃOFANCISCO preparou o mapa da foz do Velho Chico para que seja possível melhor conhecimento da série de conflitos que se prolongam na região há dezenas de anos, sem perspectivas de solução mesmo a longo prazo.

Com o aumento da zona de exploração/produção de petróleo (já existem duas áreas de produção em terra firma: os campos de Brejo Grande e Carapitanga), haveria a decorrente intensificação de atividades na região e os riscos de um possível derramamento de óleo significariam, além dos impactos ambientais, um aquecimento dos conflitos.

As zonas marcadas em laranja no mapa, áreas da Parapuca, Praúna e Pixaim não foram incluídas nas modelagens realizadas pela ExxonMobil e são objeto da demanda de revisão do EIA/RIMA.

Não estão representadas no mapa as numerosas áreas (em uso ou em preparo) de de carcinicultura, atividade que vem provocando pesados impactos ambientais e sociais em toda a região.

O processo de licenciamento das áreas exploratórias da ExxonMobil ao largo da zona costeira da foz do São Francisco segue sem que, até o fechamento desta matéria, sejam conhecidas novas etapas do mesmo.

Como mais recente informação, o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, segundo a Sociedade Canoa de Tolda, encaminhou comunicado de que a solicitação de revisão de modelagens/simulações e inclusão de áreas de possíveis derramamentos de óleo nos EIA - Estudo de Impacto Ambiental e RIMA - Relatório de Impacto no Meio Ambiente se encontra em análise.


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Fontes

IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis

ANP – Agência Nacional de Petróleo e Gás