por Antônio Laranjeira | InfoSãoFrancisco
As aventuras do Marino da Sonhadora são navegações que levam ao melhor conhecimento da vida ribeirinha e transformações do Baixo São Francisco ao longo da vida do canoeiro.
Canoas, canoeiros, rampas, portos, amores, tempestades, vapores, marinheiros daqui e de distantes terras. São elementos do movimento da margem, da vida ribeirinha do Baixo São Francisco, o trecho do grande rio que demarca a divisa entre os estados brasileiros de Sergipe e Alagoas, chegando à pancada do mar, no oceano Atlântico.
A publicação em formato de história em quadrinhos (HQ) Marino da Sonhadora – É Canoeiro! Apresenta ao público as fascinantes histórias de um canoeiro chamado Marino.
A iniciativa da Sociedade Canoa de Tolda inaugura no mês de junho o selo Edições da Canoa, com o anseio de seguir com publicações impressas com finalidades de valorizações culturais, educacionais e científicas tendo como referência o território do Baixo São Francisco.
Segundo os autores, Carlos Eduardo Ribeiro Jr e Federico de Aquino, utilizar os quadrinhos para contar episódios ocorridos ao longo da vida de Marino foi uma opção para falar de uma região desconhecida da maior parte dos brasileiros.
“Quando o canoeiro Marino da Sonhadora, relata suas aventuras, ao mesmo tempo, como um cronista, fala das gentes do Baixo São Francisco, seus modos de vida, sua rica cultura e suas histórias, de sua natureza. Talvez ousássemos dizer que Marino, com sua visão profunda, detalhista, além de sua capacidade de análise e uma linguagem impagável, foi uma espécie de historiador-repórter-sociólogo ímpar que possibilitou o registro de um tempo não tão distante, mas cuja memória literalmente foi de rio abaixo”, conta Carlos Eduardo.
O primeiro livro do Marino da Sonhadora tem como cenário o Baixo São Francisco nos anos quarenta do século vinte, no conturbado período da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, logo em seguida ao afundamento de vários navios brasileiros pelo submarino alemão U-507.
Confira a entrevista de Antônio Laranjeira com os autores:
Antônio Laranjeira – A primeira passagem de páginas do Marino da Sonhadora já provoca o interesse pelo Baixo São Francisco, não há dúvida, mas onde está a gênese desse livro?
Carlos Eduardo Ribeiro Jr – O Marino não é de hoje. A ideia de colocar seu mundo “para fora” é a evolução natural de um projeto de anos atrás, a partir da constatação da falta de registros adequados que valorizassem a riqueza cultural e histórica [da região]. Ficou clara a necessidade de abordar, de forma cativante, sobretudo para o público jovem, aspectos da tão desconhecida história recente do Baixo São Francisco que, diga-se, não está nos currículos das escolas da região ou dos estados de Alagoas e Sergipe. Me refiro particularmente ao final do século dezenove, o século vinte e o início do atual a partir do fio condutor do crescimento, apogeu e declínio das navegações de longo curso fluviais, entre a foz e o alto sertão, e a relação aquaviária do São Francisco com o planeta. Afinal, falamos de um grande rio, onde a vida das pessoas era diretamente dependente da água e seus ciclos naturais.
Também, naquela época, estávamos envolvidos com a produção de diversos documentários impossibilitando, pela sobrecarga do trabalho, a dedicação a uma mais aprofundada pesquisa, essencial para a organização das histórias. Mas a ideia sempre ficou na cabeça, sendo alimentada com coleta de depoimentos, anotações.
AL – Sim, mas por que esse canoeiro, o Marino da Sonhadora, em particular?
CERJ – Quando tive em mãos as histórias do Marino, Marino da Sonhadora, o caminho ficou claro: através da fala do velho canoeiro seria possível contar histórias dentro da História do Baixo São Francisco de modo original, no formato dos quadrinhos. As falas do velho marinheiro seriam ou são, um dos mais ricos relatos do Baixo São Francisco ao longo de aproximadamente noventa anos nos séculos vinte e início do vinte e um.
Os relatos são, sem qualquer apelação, uma viagem temporal, afetiva, real ou imaginária, você navega a bordo de canoas, vapores, barcaças, pelas carreiras do Baixo São Francisco e de uma memória que, se não fosse devidamente registrada, teria sumido como a maior parte das histórias de vida dessa população ribeirinha.
O Marino da Sonhadora nos permite a oportunidade de gravar essa memória. Mas atenção, nunca houve a menor pretensão de contar a História, mas sim histórias de pessoas que aqui viveram, que instigassem a moçada a refletir sobre nossa região e ainda buscar mais informações em outras fontes. Vejo agora que as histórias do Marino da Sonhadora surgiram, acho, no momento de amadurecimento do grande aprendizado que foi e ainda é da vida aqui no Baixo. Gostaria muito que esse momento tivesse sido mais lá atrás, mas, aconteceu quando possível.
AL – Mas como surgiu a ideia de contar através dos quadrinhos, teria sido a influência da realização dos documentários, por exemplo?
CERJ – Talvez, um pouco. Mas eu aprendi a ler, quase que fora da escola, através dos quadrinhos que meu pai trazia sempre para casa. Minha primeira leitura, em voz alta, foi com um livro do Tintin, O Templo do Sol [do autor belga Hergé] para minha mãe e meu pai na hora do jantar, fiz uma surpresa. Eu tinha uns seis anos no máximo. Desde então os quadrinhos ficaram impregnados. Também depois, morando em casa de minha avó materna, eu lia todas as tiras em quadrinhos dos jornais que ela comprava todos os dias, fosse qual fosse a temática.
Mas o que juntou Marino e quadrinhos foi um grave acidente que tive, no final de 2012 quando, na cama, comecei a desenhar meu próprio acidente para contar para os amigos: não aguentava mais repetir a história que se transformou, então, no episódio Sufoco. Ali comecei a apanhar com as primeiras noções do roteiro, da sequência (muito mais difícil, limitada do que em um filme), das ilustrações e da aplicação das falas associadas ao visual. Já tinha então os relatos do Marino em forma de um infinito depoimento (penso em publicá-los pois são apaixonantes) que, com a experiência do Sufoco, seriam muito interessantes se apresentados de forma gráfica, porém, não me julgava [a ainda não me julgo] à altura de realizar, além do roteiro, dos textos, também as ilustrações.
Eu imaginei algo mais profundo, talvez considerado clássico, em preto e branco. E é aí que entra o Federico de Aquino, o responsável pelo visual magnifico do Marino e do Baixo São Francisco do velho canoeiro. Eu conhecia dele o trabalho da revista Bordejo, da Associação Viva Saveiro, na Bahia, que é muito legal. Quando vislumbrei o Marino quadrinizado, a primeira referência, sem pestanejar, foram os traços com os quais o Federico criou a Bordejo. Não tive dúvidas quanto ao caminho. Fiz contato com o Federico, apresentei o projeto e ele embarcou na canoa…
Federico de Aquino – Pois é, e não havia como não embarcar, logo de cara com a visão daquela magnífica embarcação que é a Luzitânia; pelo menos para mim, que já estava deslumbrado com as embarcações tradicionais, pelo meu contato com os Saveiros da Bahia. E à medida que o Carlos Eduardo foi me apresentando todo o universo do trabalho que ele vem fazendo há décadas no Baixo São Francisco, meu encantamento foi só aumentando com tanta riqueza de histórias, de cultura e saberes que começou a brotar dessas primeiras aproximações.
Como um projeto de histórias em quadrinhos, era a possibilidade de fazer um quadrinho bem embasado em pesquisa de campo, a partir de histórias reais e com uma missão importante de levar mais luz a esse lugar do país, do planeta, que é incompreensivelmente esquecido.
Pensando na parte estética também havia muito que me seduzia, casar o preto e branco de um sistema de linguagens do quadrinho clássico dos anos 40 – época da primeira história – com a estética do preto e branco da xilogravura nordestina, um barato e um desafio e tanto.
AL – Um aspecto interessante no livro é que ele é iniciado com um texto de apresentação do espaço territorial e do contexto temporal, político da história principal. Essa “preparação”, sem dúvida alguma, contribui para a leitura das aventuras do Marino. Os mapas nas contracapas também são muito interessantes, até pela particularidade dos nomes dos lugares. Explique um pouco.
CERJ – É importante essa apresentação dos “tempos” da história, sobretudo por ser feita tanto com as palavras do próprio Marino, observador atento, perspicaz de seu mundo e com algumas intervenções do autor. Isso foi imaginado principalmente, como já dito aqui, para futucar o público a se aprofundar no Baixo São Francisco na época em que decorre a história do Marino.
A questão das implicações da Segunda Guerra Mundial, período dessa primeira história do Marino, é extremamente interessante sobretudo a partir dos relatos das pessoas que viveram aqui naquela época, como nosso canoeiro. Aliás não há muita coisa formal sobre como corria a vida por cá naqueles difíceis tempos. Sim, sobre os mapas. São elementos essenciais para a situação da história e no caso desse livro, seguem rigorosamente a toponímia, a nomenclatura das cidades e logradouros do Baixo São Francisco nos anos 1940 a partir de cartografia oficial da época.
AL – É visível, no livro, o cuidado com o detalhamento do ambiente, dos personagens, nas nomenclaturas de lugares.
CERJ – Como disse anteriormente, nunca houve o propósito de um relato histórico. Mas sim, contar de uma forma atraente, envolvente, as histórias de pessoas em determinado período (ou períodos, não há regras) temporal da história do Baixo São Francisco. Por isso feita uma longa pesquisa para que cada detalhe apresentado, como cidades da época, roupas, cortes de cabelo, utensílios, armas, embarcações, propagandas afixadas nas ruas, tudo fosse fielmente reproduzido de modo a criar o ambiente da história. Foram vasculhados acervos de imagens, documentos, artigos de jornais da época para que fosse possível trazer para a história a precisão dos detalhes, das informações.
A rampa de Penedo, com aquela floresta de mastros, repleta de potes de barro, cerâmica, estacas, covos, peças de canoa, atividade de todo o tipo de pessoa, é um bom exemplo, assim como o casario no seu entorno. É um belíssimo reflexo do segundo apogeu (se lembrarmos que durante a permanência holandesa no Baixo São Francisco tínhamos Penedo como uma cidade planetária) da cidade do Penedo, ligada com o Brasil e o resto do mundo. Um outro aspecto, que talvez passe desapercebido foi a particular atenção com situações do período do ano em relação à lua, ao sol, às estrelas no céu, para criar uma sequência temporal plausível, com as sombras de objetos, casas, pessoas, árvores.
AL – Como se deu a criação do Marino e os demais personagens? Fica muito evidente, ao primeiro olhar, que por detrás de cada criatura há uma grande elaboração nos aspectos físicos, gestuais, trajes.
FA – Bom, tratou-se na verdade de conseguir visualizar e desenhar personagens que já estavam muito bem definidos no roteiro do Carlos Eduardo; ele me apresentou o Marino, o homem, pelos seus esboços, onde estavam descritos não só a aparência física, mas o vestuário. Claro, o Marino acabou se adequando à minha interpretação e a soluções que foram se aperfeiçoando durante a produção. Para as outras pessoas ribeirinhas, ele me forneceu um amplo repertório de imagens que deram toda a base, depois complementada com a viagem ao Baixo e muitas fotos e anotações feitas por mim.
Foi interessante perceber que regiões aparentemente tão próximas como o Baixo São Francisco e o Recôncavo Baiano apresentem tanta diferença, resultado de seus processos históricos distintos.
Outra coisa, enquanto que para o povo local procuramos fazer um retrato fiel, para os estrangeiros dialogamos com o cinema e os quadrinhos, fazendo referências a personagens de época de ambas as linguagens e sistemas.
AL – E o ambiente, o Baixo São Francisco, também não foge à regra…
FA – Sim, sem dúvida, já havia, como falei, um amplo repertório de imagens do Baixo São Francisco, resultado de décadas de ações da Canoa de Tolda; foi um processo bem meticuloso de tentar retratar a paisagem natural daquela época bem como, com a principal cidade desse primeiro episódio, Penedo, reconstituir os limites urbanos de então, remover as edificações mais modernas, encontrar referências das construções que não existem mais, de como era a rampa, os atracadouros, os tipos e quantidades de outras embarcações, a iluminação mais fraca, os carros, o mobiliário – um trabalho realmente fascinante de realizar, essas pesquisas de detalhes.
AL – Como não podia deixar de ser, o livro fala da vida nas águas do rio São Francisco, de canoeiros e de suas canoas, no caso, da canoa Sonhadora que, como todos os demais elementos, é detalhada com minúcia…
CERJ – Com certeza, esse foi um aspecto essencial do conceito do projeto gráfico do livro: a representação fiel da canoa Sonhadora que, naturalmente, pelo porte muito próximo, teve como base a histórica canoa Luzitânia. Foi assim que organizamos a vinda do Federico para o Baixo São Francisco em 2015 quando, durante dez dias, subimos da foz até o sertão a bordo com a Luzitânia em mais uma grande viagem. Foi o momento de o Federico poder sentir o comportamento da canoa, os ruídos, movimentos, manobras, as rotinas de bordo, ao mesmo tempo que conhecer as paisagens percorridas pelo Marino em suas navegações e estabelecer contato com pessoas da região.
FA – Sim, uma viagem imprescindível para sentir mais o lugar, a escala real do barco, dos espaços dentro dele – o Carlos Eduardo, como desenhista fenomenal, já havia passado todos os necessários detalhes técnicos dos componentes da canoa, e são muito mais complexos seus aparatos vélicos, em comparação a um saveiro – ver a canoa refazer a navegação tradicional, dormir a bordo, me sentir aprendiz de canoeiro, passar por várias localidades no tempo próprio dessa navegação, escutar as pessoas falando pelo rio; foi uma experiência inesquecível e que ainda reverbera forte em mim. Um grande privilégio, de grande beleza, ainda que o rio não seja mais o que já foi, livre, e no caminho não tenhamos cruzado com outras canoas de tolda de tamanhos e cores diferentes.
AL – Já que falaram de detalhes mais técnicos das canoas, poderia falar dessa bela ilustração da canoa Sonhadora que, de fato, possibilita o melhor conhecimento dessas tradicionais canoas de tolda do rio São Francisco?
CE – Além dos mapas, como informação geográfica, o texto com um relato do período temporal da história, achamos que seria também interessante uma apresentação mais detalhada de uma canoa de tolda, da própria Sonhadora (veja, fizemos a partir das descrições do Marino e tendo como referência a Luzitânia, pois há um padrão para tais embarcações). É possível conhecer com mais precisão a grande sofisticação dessas canoas, fruto de uma secular evolução que produziu o equipamento perfeito para a navegação no Baixo São Francisco.
Nossa intenção é de que cada livro do Marino venha com uma ilustração que caracterize uma embarcação tradicional ou de relevância da época em que decorre a história do álbum.
AL – Haveria algum viés ambiental nas histórias do Marino, se é que cabe a pergunta?
CE – Completamente. O Marino da Sonhadora era um grande, inteligente observador. Seus pais tiveram grande preocupação com sua educação e ele era, num universo quase que dominado por barqueiros com pouquíssima formação, um dos poucos que estava constantemente agarrado com um livro, como será apresentado. Assim, ele acompanhou, ao longo dos seus noventa anos de vida, o rio São Francisco livre e o período a partir da intervenção das barragens, com Sobradinho a eliminar os ciclos naturais no Baixo São Francisco. Marino foi um grande crítico tanto dos impactos dos barramentos como dos alegados benefícios para a região.
Eu diria que além de observador crítico do panorama ambiental ao longo do São Francisco por onde vivia, Marino também era um profundo conhecedor dos dramas sociais da região. Ele não internava suas análises, muito objetivas, ele apresentava explicitamente suas posições. E é muito claro que tais observações serão parte das histórias, elas são o âmago do personagem, fazem parte de sua visão de mundo. Só para fechar: a questão ambiental também provocou a necessidade da pesquisa profunda para embasar as ilustrações, reforçando os diálogos, de modo a representar, nos cenários gráficos da história, a realidade ambiental da época em que a mesma se passa.
AL – Vocês reforçam muito a questão da propagação da história, da cultura e vida regionais para o público jovem, sobretudo, que não necessariamente tem possibilidades de aquisição de livros. Foi imaginado algo, nesse belo projeto, de modo a facilitar o acesso de um público maior ao livro do Marino, ao menos na região onde a história é passada?
CE – De fato, um dos pontos importantes do projeto é a promoção de maior acessibilidade ao livro. Não está descartada, em algum futuro, a possibilidade de disponibilização por alguma plataforma digital, algo que Federico e eu temos sempre discutido, mas não neste momento. Mas, ao ser lançado o Marino da Sonhadora, serão doados exemplares para as bibliotecas públicas dos municípios ribeirinhos em Alagoas, Sergipe, pois foram, sem exceção, parte da malha aquaviária da navegação de longo curso do Baixo São Francisco. Com certeza a canoa Sonhadora aportou em todos eles em busca ou para descarregar carga, gente, ou ainda em razão de alguma peripécia do Marino e do Cascabulho. Também serão contempladas pelas doações as bibliotecas municipais de cidades específicas na Bahia (Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Xique-Xique, Santa Maria da Vitória, Juazeiro) e Pernambuco (Petrolina e Petrolândia) que foram significativamente influenciadas pelas navegações dos canoeiros sergipanos e alagoanos entre os anos quarenta e sessenta do século vinte. Quem sabe os gestores das secretarias de educação não tenham o interesse despertado para incluir o Marino nos currículos de leituras escolares?
OS AUTORES
Carlos Eduardo Ribeiro Junior
Está no Baixo São Francisco desde 1997, voltado para a preservação do meio ambiente, cultura e história da região, com ênfase no Patrimônio Naval. Coordenou o restauro da canoa da tradicional canoa de tolda Luzitânia (de porte semelhante ao da canoa Sonhadora de Marino) , ponto de partida das histórias das navegações no Baixo São Francisco, possibilitou a criação do projeto com os relatos de Marino da Sonhadora.
Carlos Eduardo é autor dos textos, roteiro e esboços da obra e coautor do projeto gráfico da publicação.
Federico de Aquino
Artista visual, trabalha com ilustração e quadrinhos desde os anos 90. Através de seu trabalho na publicação Bordejo, sobre os saveiros baianos, embarcou no projeto do Marino. Em busca da melhor inspiração e conhecimento técnico e do local para o trabalho das ilustrações do livro, Federico veio ao Baixo São Francisco para um mergulho nesse mundo esquecido onde, durante vários dias, navegou a bordo da canoa Luzitânia entre a foz do Velho Chico e o alto sertão. Com sua arte, Federico é o ilustrador e coautor do projeto gráfico da obra.
O livro Marino da Sonhadora – É Canoeiro! está totalmente finalizado (no prelo), aguardando a composição de recursos para encaminhamento à gráfica e posterior distribuição e venda em todo o Brasil.
Apoie a campanha da edição do primeiro livro do Marino da Sonhadora
A Sociedade Canoa de Tolda, as Edições da Canoa, com o apoio do InfoSãoFrancisco lançaram campanha de arrecadação de fundos para viabilizar a impressão do livro Marino da Sonhadora, incluindo distribuição de exemplares para bibliotecas públicas.
Fazendo parte da campanha, você poderá obter o livro com bons descontos sobre o preço público.
Clique no quadro abaixo e realize sua contribuição.
Fontes: Canoa de Tolda; Edições da Canoa
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