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2022 – Ano Internacional da Pesca e Aquicultura Artesanais na América Latina e no Caribe

Reprodução - FAO

por InfoSãoFrancisco

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai promover atividades e programas de fortalecimento do associativismo em termos de segurança e qualidade, e estimular a população a consumir frutos do mar, promovendo a compra local e o manejo sustentável dos recursos pesqueiros.


A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2022 como o Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais como forma de tornar visível a importância do setor para o cumprimento dos objetivos estabelecidos na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030).

O objetivo deste ano internacional é valorizar socialmente as contribuições da pesca artesanal e da aquicultura, em termos alimentares e econômicos, e promover o diálogo e a cooperação para fortalecer as famílias que dependem dessas atividades.

Para isso, serão realizadas atividades e programas de fortalecimento do associativismo, fortalecimento do setor em termos de segurança e qualidade, e estímulo da população para consumir frutos do mar, promovendo a compra local e o manejo sustentável dos recursos pesqueiros.

“As pessoas engajadas na pesca e na aquicultura artesanais em pequena escala contribuem significativamente para a segurança alimentar, nutrição, redução da pobreza e uso sustentável dos recursos naturais”, disse Julio Berdegué, Representante Regional da FAO para a América Latina e o Caribe.

Dados da pesca e da aquicultura

A pesca e a aquicultura (artesanal e industrial) geram mais de 2,8 milhões de empregos diretos e três vezes mais empregos indiretos na região: de todos eles, quase 90% estão vinculados à pesca artesanal.

Pelo menos 16% dos empregos associados à pesca extrativa são ocupados por mulheres, segundo dados da FAO.

A pesca artesanal fornece até 85% do pescado consumido em alguns países da região e é a base da segurança alimentar de centenas de comunidades, muitas delas indígenas, que vivem ao longo das costas e bacias hidrográficas.

Fontes: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)


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