por InfoSãoFrancisco
Manutenção das vazões da UHE Xingó com grande amplitude e com velocidade impossível de ser acompanhada pela ictiofauna segue aprisionando e matando peixes em poças no leito do rio São Francisco.
Como já publicado pelo InfoSãoFrancisco, o Baixo São Francisco vem sendo submetido a uma efetiva crise hídrica localizada imposta pelo setor elétrico, Mesmo com os reservatórios em situação geral na bacia próxima aos 90 % de seu volume útil.
São visíveis os impactos causados não só à população ribeirinha mas também aos ecossistemas aquáticos e ripários dependentes da proximidade da água.
Mesmo com os problemas apontados, a CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, por determinação do ONS – Operador Nacional do Sistema, vem operando a UHE Xingó com vazões mínimas abaixo de 800 m³/s (oitocentos metros cúbicos por segundo), semelhante ao que ocorreu em 2016 durante a chamada crise hídrica.
A vazão mínima atualmente praticada ainda se encontra dentro da faixa autorizada pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (o órgão estabeleceu como vazão mínima na renovação da LO – Licença de Operação da UHE Xingó (2021) o valor de 700 m³/s).
A situação de penúria hídrica do Baixo São Francisco ocorre sem que sejam conhecidas reações concretas da parte dos estados de Sergipe e Alagoas, dos municípios ribeirinhos, dos entes da gestão das águas do Velho Chico e da sociedade.
Veja vídeo com uma das situações registradas pelo InfoSãoFrancisco.
Fontes: CHESF; ANA/SNIRH; ONS, IBAMA.
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