Na Reserva Mato da Onça, todo rio é rio: mesmo os miúdos, secos, até então esquecidos. Programa Caatingas – Meta 2035 tem como uma das prioridades a recuperação de todos os cursos d’água na Unidade de Conservação e inicia o restauro de suas zonas ripárias.
Talvez um dos mais complexos desafios em recuperação de caatingas no semiárido nordestino seja o reconhecimento da importância dos rios intermitentes e de seu essencial papel nos diversos ecossistemas do bioma: o entendimento, pelas populações catingueiras, pelos gestores de políticas públicas, e mesmo pelo restante do país, de que aqueles rios e riachos de diversos portes que, em boa parte do ano permanecem com seus leitos secos e não percebidos como “um rio de verdade”, são sim, tão rios como os demais rios perenes, com águas que correm todo o ano.
Como um dos objetivos do Programa Caatingas – Meta 2035 a recuperação dos cursos d’água da Reserva Mato da Onça vem sendo realizada gradativamente, de acordo com as possibilidades meteorológicas.
Veja a matéria na íntegra aqui.
Conteúdo originalmente publicado pela Canoa de Tolda
◊ Imagem em destaque – Na vertente leste da Reserva Mato da Onça, o pequeno riacho a caminho de sua recuperação. Foto | Canoa de Tolda