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Setor elétrico mantém vazões mínimas no Baixo São Francisco

Algas e flora invasoras. Ocupação acelerada. Foto: Carlos E. Ribeiro Jr./InfoSãoFrancisco

por Redação

Em seguida aos dez primeiros dias de novembro com vazões não tão reduzidas, as defluências da UHE Xingó vêm sendo mantidas em uma média baixa, mantendo a penúria do acesso à água pelas populações difusas e impactos aos ecossistemas aquáticos.


Completados sete dias de retorno aos padrão de defluência da UHE Xingó com a chamada vazão média de 800 m³/s (oitocentos metros cúbicos por segundo) a CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco vem persistindo em vazões mínimas abaixo de 700 m³/s, em geral em torno de 680 m³/s, o que mantém o quadro de degradação ambiental e impactos sociais em todo o Baixo São Francisco.

As vazões nos últimos 07 dias no Baixo São Francisco, com um pequeno pico de 1.172 m³/s no dia 16. Gráfico: ANA/SNIRH
As vazões praticadas no Baixo entre os dias 12 e 19de novembro. Gráfico: ANA/SNIRH

Esse retorno à “normalidade” vem em seguida a uma rápida temporada em que a UHE Xingó verteu vazões constantes de 1.400 m³/s (hum mil e quatrocentos metros cúbicos por segundo).

O incremento de descargas do barramento no início de novembro foi realizado para atender à navegação das embarcações engajadas no monitoramento da UFAL – Universidade Federal de Alagoas que, ao final de outubro, no traslado para Piranhas, encalharam no través de Belo Monte, cidade ribeirinha alagoana a jusante de Pão de Açúcar.


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Fontes

CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco

ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico

SNIRH – Sistema Nacional de Informações Sobre Recursos Hídricos