por Redação
Em seguida aos dez primeiros dias de novembro com vazões não tão reduzidas, as defluências da UHE Xingó vêm sendo mantidas em uma média baixa, mantendo a penúria do acesso à água pelas populações difusas e impactos aos ecossistemas aquáticos.
Completados sete dias de retorno aos padrão de defluência da UHE Xingó com a chamada vazão média de 800 m³/s (oitocentos metros cúbicos por segundo) a CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco vem persistindo em vazões mínimas abaixo de 700 m³/s, em geral em torno de 680 m³/s, o que mantém o quadro de degradação ambiental e impactos sociais em todo o Baixo São Francisco.
Esse retorno à “normalidade” vem em seguida a uma rápida temporada em que a UHE Xingó verteu vazões constantes de 1.400 m³/s (hum mil e quatrocentos metros cúbicos por segundo).
O incremento de descargas do barramento no início de novembro foi realizado para atender à navegação das embarcações engajadas no monitoramento da UFAL – Universidade Federal de Alagoas que, ao final de outubro, no traslado para Piranhas, encalharam no través de Belo Monte, cidade ribeirinha alagoana a jusante de Pão de Açúcar.
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Fontes
CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco
ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
SNIRH – Sistema Nacional de Informações Sobre Recursos Hídricos