Na região não são conhecidas ações coordenadas do poder público (federal, estaduais e municipais) para enfrentar o surto, criando situação de vulnerabilidade para a população: possibilidade de aumento de casos sem qualquer controle; precariedade do sistema de saúde da região além da situação de não acesso à água de qualidade, comprometida pelas vazões extremamente reduzidas
A expansão dos casos de pessoas afetadas no Brasil pelo COVID-19, o coronavirus 2019, inicia uma fase de aceleração dos casos de pessoas infectadas (ainda sem óbitos – veja mapa do Ministério da Saúde) sem que, contudo, sejam tomadas medidas de esclarecimento, preparo da população e efetivas para o controle da expansão de possíveis vetores.
Escolas e outras instituições de ensino, locais de atos religiosos, feiras livres, por exemplo, onde ocorrem aglomerações de pessoas, estão funcionando normalmente, assim como festas, bares em praias, orlas do rio e locais de lazer.
Numa região onde a maciça maioria dos municípios (em Alagoas e Sergipe) está enquadrada, na classificação de IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, como de índice baixo, sem saneamento básico adequado, problemas estruturais de acesso à água por parte da população ribeirinha e onde a estrutura de saúde é extremamente precária e incapaz de suportar um aumento exponencial, havendo aumento da demanda de internações, é temerário o não esclarecimento para que se propicie entendimento da gravidade da situação.
Prevenção, preparação
A Canoa de Tolda reuniu uma coleção de fontes de informações idôneas e precisas para que as pessoas possam (pela atualização constante) acompanhar e se preparar – a mercê da ausência das ações das gestões – para a prevenção e proteção coletiva referente ao avanço e contaminação pelo COVID 19.
Aconselha-se vivamente que as pessoas não aguardem tardias iniciativas oficiais e tomem, sem pânico, precauções adequadas, seguindo, por antecipação, as instruções apresentadas na cartilha do Ministério da Saúde.
Plataforma IVIS e outras informações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde, através da Plataforma IVIS – Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde fornece, com atualizações constantes (para o Brasil e o resto do mundo) ao longo do dia, dados sobre Casos Suspeitos, Casos Confirmados, Casos Descartados e Óbitos.
Em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou o aplicativo Coronavírus-SUS. O app conta com dicas de prevenção, descrição de sintomas e formas de transmissão da doença. Além disso, a ferramenta indica onde se localizam as unidades básicas de saúde, como é feito o diagnóstico e alerta até para notícias falsas sobre o novo coronavírus. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos para dispositivos móveis com os sistemas
Android e iOS.
Estão disponíveis, pela internet, cartilhas do Ministério da Saúde sobre o COVID-19 . O material contém informações semelhantes às do aplicativo.
Saiba mais sobre a doença em: www.saude.gov.br/coronavirus.
Mapa Interativo da OMS – Organização Mundial da Saúde
O mapa interativo da OMS, também com atualizações permanentes, coleta dados emitidos pelos sistemas de saúde de cada país. Por sua vez, a PAHO – Organização Panamericana de Saúde, tem um mapa interativo para o coronavirus nas Américas, também com base nos sistemas de saúde dos países.
Mapa global do Centro de Recursos do Coronavirus da Johns Hopkins University (Estados Unidos)
Mapa interativo (acesse aqui) atualizado online com a situação global com base em dados da OMS – Organização Mundial da Saúde, porém com atualizações mais aceleradas a partir de aglutinação de dados provenientes de outra fontes idôneas.
Fontes
Ministério da Saúde
OMS – Organização Mundial de Saúde
PAHO – Organização Panamericana de Saúde
JOHNS HOPKINS University
ANA – Agência Nacional de Águas
◊ Imagem em destaque – Mapa Interativo / OMS – Organização Mundial da Saúde